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Audiência Pública debateu ideias e opiniões sobre a obra do “Beco e Boulevard”

A Prefeitura de Palmeira realizou na noite de segunda-feira (30) uma Audiência Pública, de caráter consultivo, para discussão sobre a obra denominada “Beco e Boulevard”, com o objetivo de receber opiniões, críticas, recomendações ou sugestões de munícipes, conselhos municipais e instituições.

O evento foi realizado no auditório principal da Central de Atendimento ao Cidadão e teve participação presencial de pessoas limitada, devido a restrição de público pela pandemia do Coronavírus. Receberam ofícios informando sobre a audiência pública somente os moradores, proprietários de imóveis e comerciantes da Praça Marechal Floriano Peixoto e da Travessa vice-prefeito Marcos José Malucelli (Beco da Matriz).

O evento também foi transmitido ao vivo pelo Facebook da Prefeitura de Palmeira e os internautas puderam comentar sobre a obra. O Município ainda disponibilizou um formulário online para os munícipes opinarem sobre o Beco e Boulevard, através do link https://forms.gle/DJXvqdPHxYm2Q9iH6, o qual ficará acessível até a próxima sexta-feira (3).

O prefeito Sérgio Belich destacou que a realização da Audiência Pública tem o objetivo de ouvir os munícipes e chegar a um “meio-termo”, visto a polêmica e opiniões divergentes causadas pela obra. “Convocamos a audiência para dar transparência ao processo, para ouvirmos todos os lados e juntos chegarmos a um consenso. É muito importante neste momento ouvirmos a população, os munícipes usuários da praça, comerciantes, moradores e demais interessados, visando encontrar uma solução para a obra em questão”, disse o prefeito.

O secretário Municipal de Urbanismo e presidente da Audiência, Fernando Capraro, também enfatizou a importância de se ouvir a população e buscar soluções e esclareceu algumas questões referentes a obra. “O objetivo da Prefeitura Municipal é finalizar a obra e o contrato o quanto antes, para se encontrar soluções posteriormente à sua entrega definitiva, pois só podemos mexer na obra após ela ser 100% entregue ao Município. Estamos nos adiantando e realizado a audiência, para já estudarmos possíveis soluções.”, disse.

Capraro apresentou algumas opções elaboradas pela equipe da Secretaria Municipal de Urbanismo, mas que podem ser alteradas de acordo com as reivindicações dos munícipes. A primeira proposta apresentou a possibilidade de limitar a passagem de veículos leves aos horários de funcionamento comerciais por toda a extensão do Boulevard, com estacionamento em diagonal no trecho ao lado da Igreja Matriz que não recebeu estrutura metálica. A segunda proposta também conta com o estacionamento, porém a rua vira e passa em frente a Igreja Matriz.

A terceira proposta apresentada é a junção das duas primeiras propostas, com estacionamento e duas ruas, uma passando em frente à Igreja Matriz e outra por toda a extensão do Boulevard. Já a quarta proposta é semelhante a terceira, porém com mais um estacionamento em diagonal na frente da Igreja Matriz.

“Lembro que são apenas propostas e o Município está aberto a sugestões dos munícipes, conselhos e comerciantes sobre uma solução final. Reitero que quanto maior for a intervenção, maior será o ônus para o município. Peço que todos analisem outras questões antes de tomarmos a decisão, pois a área comercial da praça sofreu impacto pela pandemia, pela mudança de endereço da Prefeitura, bem como a mudança de outros espaços importantes, como duas agências bancárias, que são situações que alteraram a rotina da Praça Marechal Floriano Peixoto e diminuíram naturalmente o fluxo de pessoas no local. Por isso, peço aos presentes que levem em consideração tais questões”, disse o secretário.

Na sequência a palavra foi passada aos munícipes que se inscreveram para tal ação e explanaram suas ideias e das instituições e conselhos que representavam. Utilizaram da palavra o presidente da Câmara de Vereadores, Egon Krambeck, o representante do Conselho de Segurança, Diogo José Maia Camargo, a representante do Conselho de Desenvolvimento do Turismo, a senhora Rosane Radecki, a representante do Conselho Municipal de Cultura, Isabel Ristow, o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Palmeira, Rogério Geraldo Lima, a presidente da Associação Comercial e Industrial de Palmeira, Telma Albach Margraf, além dos moradores, comerciantes ou proprietários de imóveis Ana Paula Lechinski Bedim, Cezar Senff e Letícia Gorte.

Na sequência os outros munícipes presentes também puderam utilizar da palavra. O Conselho Municipal do Patrimônio Histórico não enviou um representante, porém enviou um parecer emitido através de consenso de todos os seus membros, o qual também foi lido ao público.

“Após ouvirmos todas as ideias e questionamentos, quero deixar claro que a vontade dos palmeirenses será respeitada, apesar da diversidade grande de ideias aqui apresentadas. Saibam que vamos tentar conciliar essas opiniões, avaliar os cenários e chegar a um consenso”, relatou o prefeito.

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